Essa é a resenha sobre o livro O Cortiço de Aluísio de Azevedo, a resenha estará menor relacionada a de Dom Casmurro e em uma parte só, pois a leitura não ficará cansativa, e pode estimular a quem não leu o livro ainda a ler, pois é um livro incrível que mostra a real sociedade não só no século XIX que foi o tempo em que aconteceu a história, mas é uma obra atual também, como vemos em várias comunidades. Então vamos a resenha.
O livro O Cortiço, conta a história de João Romão buscando um modo de se tornar rico. Para atingir sua meta de enriquecer, ele utiliza de muitos métodos como por exemplo explorar seus empregados, e até chega a roubar para conquistar o próprio objetivo. João Romão é dono de uma pedreira, uma taverna e o do cortiço. Sua amante Bertoleza (a qual João Romão a engana dizendo que é alforriada) ajuda-o trabalhando em uma quitanda todos os dias.
João Romão cria uma rivalidade com Miranda que é um comerciante bem de vida que possui uma disputa por um pedaço de terra que quer comprar para aumentar seu quintal, mas os dois não entram em um acordo e acabam rompendo seu relacionamento.
João Romão com muita inveja de Miranda, começa a trabalhar cada vez mais, sem descanso, e por isso acaba se privando de muitas outras coisas que poderiam fazê-lo se enriquecer mais que seu rival, mas acaba mudando seu pensamento quando Miranda recebe o título de barão e percebe que ele não tem que ter só mais dinheiro que seu rival, mas também ostentar uma posição social mais elevada, ir em lugares caros, usar roupas boas, resumindo, ter uma vida parecida com a de um burguês.
No cortiço moram as pessoas com menor condição financeira como Rita Baiana, Firmo, Jerônimo, Piedade, etc. Essas pessoas acabam sofrendo com a influência desse lugar, como Jerônimo que acaba mudando seus hábitos e sofre o abrasileiramento.
Quando João Romão alcança o título de barão e tem sua superioridade garantida sobre Miranda, a relação entre os dois melhora. E com isso João Romão faz melhorias em seu cortiço.
Com todas essas melhorias, o cortiço dele muda, deixa de ser desorganizado e miserável, além do que passa a ser chamado de Vila João Romão.
João Romão pensa em pedir a filha de seu ex-rival em casamento, porém ele tinha uma amante, a Bertoleza, então ele arma um plano para que se livre dela, e acabe ficando com seus pertences, como ele havia enganado-a dizendo que estava alforriada, na verdade ela havia donos ainda, então ele a denuncia à seus donos, que levam-a novamente, e por isso ela entra em desespero, pois pensava que já estava livre daquela vida sofrida, então decide se matar, com o medo de voltar a ser escrava. Assim João Romão estaria livre para se casar com quem quisesse. Nesse tempo João Romão já era praticamente membro da família de Miranda, tanto é que só faltava mesmo a oficialização.
Fim
Este é o fim da resenha, ficou bem resumida e contada em linhas gerais para que quem não teve a oportunidade de ler, se interessar e explorar com mais detalhes a leitura, esperamos que tenham gostado, até a próxima postagem.